quinta-feira, 15 de março de 2012

Fanfic: Love always survive - Capitulo VII


Capitulo VII – Memorias solitárias

Não respondi a pergunta, e pela primeira vez vi alguma indignação no seu rosto.
 - Eu não te pedi, para me salvares!
 - Desculpa Bill, desculpa, prometo que te irei explico tudo!
 - Quando Mel, quando?será que não confias em mim?
 - Confio, mas não se trata disso.
 - Então porque não me contas, até ao meu irmão conseguiste falar e a mim, nada!
Esta noite, prometo, esta noite quando sairmos da clinica, prometo que te conto.
Ele acalmou, sabia certamente que  lhe dizia a verdade, por isso não insistiu.
De volta a casa, no final da terapia, ele ajuda-me a ir para quarto e acaba mesmo por me carregar em seus braços.
 - Desculpa Bill, só te dou trabalho – digo cabisbaixa.
 - Não me peças desculpa de nada, eu faço isto porque quero.
 - Sim, mesmo assim, comecei a ser um peso na tua vida.
 - Se não fosses tu, possivelmente, nem vida tinha!
 Olhei de novo para baixo, eu sabia que era verdade.
 - Mas agora diz-me, o porque de me teres salvo?
 - Bem, Bill, o que te vou dizer requer que tenhas a mente um pouco aberta, sei que em tempos já acreditas-te neste tipo de coisas, mas agora tens evitado.
Ele olha-me atentamente, meio curioso, mas em silêncio.
 - Acreditas em vidas passadas?
 - Ou pouco – diz ele.
 - E em anjos da guarda?
 - Na verdade, sei pouco sobre o assunto – diz atrapalhado.
Eu nesta vida, fui contactada por alguém muito bom, alguém que tem um grande amor por ti, e te quer proteger, mas esse alguém, não o consegue fazer sozinha.
 - Sim -  diz ele entendendo pouco.
Essa pessoa, sabia que os teus familiares, as pessoas que estão mais perto de ti, não a ouviriam como ela deseja e precisa, por isso ela procurou por mim.
 - Mas tu nem sequer tinhas nenhuma ligação “física” connosco?!
 - Não tinha, mas tinha o amor e o poder da ouvir suficiente para te salvar, eu já tinha falhado anteriormente, e ela deu-me a oportunidade de cumprir uma missão que tinha ficado incompleta a muitos anos atrás.
 - Estou super confuso, isto é novo para mim, eu.. – Dizia com as mãos na cabeça.
- Eu era vossa mãe..



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