sábado, 4 de setembro de 2010

Fanfic: Humanoid XIX - Proximo capitulo - FINAL!!!

Capitulo XIX – Renascer

O planeta estava reconstruído assim como a maquina.
Felizmente para o bem de todos Letícia e o seu bebe estavam de boa saúde.
O cristal só poderia ser movido dali uns meses quando a criança conseguisse ver bem, para que a remoção deste não a afecta-se.
Tom e Letícia eram uns pais exemplares e todos estavam felizes com toda está nova face.
O dia chegava e o cristal foi removido.
Nesse mesmo dia RedSea voltava a atacar, antes que a maquina fosse reactivada.
Mesmo sem grandes exércitos, tenta atacar para que não seja tarde de mais.
Kaija e Bill correm para a maquina ambos com os seus fatos metálicos vestidos, e por um fogo cruzado da batalha consegue colocar o cristal no seu interior.
Kaija sorri para Bill pelo conseguido, e a maquina começa a girar.
Bill sorri para ela, mas fica preplexo ao ver que ela foi atingida gravemente.
Kaija cai ferida e Bill tenta apanha-la antes que caia no chão, com aquela altura ela não iria sobreviver.
Bill acelera e consegue apanha-la em seus braços.
- Calma, aguenta..eu trato de ti.
Kall está ocupado o proteger o seu povo e nem repara no estado da filha.
Bill pousa está no chão cuidadosamente e ela pede-lhe que retire o fato do seu corpo.
Ela estava cheia de dor, o seu frágil corpo encontrava-se demaciado ferido e Bill cria apenas ajuda-la mas nem sabia como.
Implorou ajuda, mas ninguém surgiu.
Com a sua amada nos braços, deitando os seus últimos suspiros Bill invoca a algo superior ajuda.
A resposta surgiu em forma de imagem no seu pensamento.
A maquina, se ligarmos a maquina eles serão destruídos, mas e a Kaija tenho que salva-la.
- Não meu amor, não podes.
- Posso sim, eu não te vou perder..
- Sabes porquê a maquina não está ligada?
- Não..
- Porque os deus do passado exigem um sacrifício, o sangue real terá que ser derramado, leva-me para o topo da maquina e lá apaga o meu ultimo suspiro.
As palavras de Kaija eram ditas com dificuldade e Bill não queria as tornar reais.
- Não, tu vais ficar bem, voarei sozinho, eu sou o rei Tut,sou parte da realeza, o meu sangue bastará..
- Sabes porque não te pode dar um filho naquela noite que nos amamos no jardim, porque eu já sabia que iria morrer em breve.
Desde aquele acidente com a maquina onde fiquei ferida, que eu sabia que era uma questão de tempo.
- Porque não me contas te, nem o teu pai quando lhe perguntei, eu ..eu não te quero perder.
- Bill, por favor, realiza o meu ultimo desejo.
Bill não disse nada, carregou –a em seus braços e voou até ao topo da maquina.
Apesar do ar serio e frio, ele estava completamente destruído por dentro.
Deitou a sua amada e olhou-a não desejando ter que cumprir tal ordem.
- Mata-me antes que seja tarde, depois do meu corpo não possuir vida, serei inútil.
Bill avança num gesto compulsivo, buscando forças que o próprio desconhece.
Perfura o peito da sua amada, ao mesmo tempo que beija os seus lábios uma ultima vez.
Quando separou o seu rosto do dela, viu as suas mãos cobertas de sangue e a sua amada ainda viva gemendo.
- Eu.. a respiração era ofegante, dificultada pela imensa dor causada.
Eu amo-te meu rei, hoje e sempre, serei a estrela que ilumina o teu caminho.
Após as palavras os seus olhos fecharam-se pela ultima vez.
- Mas não, por favor, eu nem tive oportunidade de te dizer o quanto te amava.
Cai sobre o corpo de Kaija e chora sozinho a sua morte.
A maquina começa a funcionar, raios de luz iluminam todo o ceu.
A sua habitual cor negra é substituída por um amarelo vivo.
Uma onda branca surge no horizonte renovando tudo o que está destruído, e os guerreiros fogem para fora do planeta, muito deles em vão, pois as suas naves viram cinza a passagem daquela luz reluzente.
Todos gritam vitoria pelo povo e se abraçam em uniam, nem imaginam o que causou a activação da maquina.
Apenas Kall se afasta, ele sabia a resposta.

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