terça-feira, 24 de agosto de 2010

Fanfic: Humanoid XIV - XV

Capitulo XIV – De volta a terra.

No momento em que a nave iria partir, Kall aparece e diz que o seu povo está protegido, mas que Bill não ira sobreviver se não tiver o fato robótico vestido, pois o sangue que perdia era imenso.
- Sai daqui Kaija e procura a salvação para o nosso planeta, só tu podes encontra-la.
Kall abraça a filha e protege-a para que parta junto com Bill na nave em direcção a Terra.
A pequena nave redonda é agora fechada e lançada em grande velocidade através daquele céu negro, para o exterior da atmosfera de Skyline.
Kaija ainda vê o pai ser atacado, mas Turum consegue protege-lo.
Na nave Bill desmaia e Kaija tenta que recupere os sentidos, estar desmaiado na sua condição é demaciado perigoso.
Ela com dificuldade, retira o fato robótico e põe no corpo de Bill.
O oxigénio e o espaço da nave eram bastante reduzidos, visto que a nave era apenas para uma pessoa, no banco do piloto ia Bill, já com o fato colocado e Kaija enrolou-se no seu colo, ficando aninhada ao seu corpo.
A viagem para a Terra ainda era longa, por isso ela colocou o interior da nave com um gás que os deixaria em estado de hibernação.
Os seus corações iriam abrandar, o ar que iria precisar seria menor, assim havia mais hipóteses de sobreviver.
Os dias foram passando até que a nave voltou a aterrar no exacto lugar de anteriormente, ou seja perto da casa dos gémeos, tal como naquela noite de passagem de ano.
Kaija acorda primeiro e abre a cápsula da nave.
- Bill, acorda Bill por favor.. – Bill não mostrava nenhum sinal de vida.
Ao tentar mover o corpo, vê uma possa de sangue a seus pés e apercebe-se que o fato não foi suficiente.
- Hoo Bill, tu não podes estar..
Kaija faz uma rápida leitura da condição física de Bill, e vê que precisa urgentemente de uma transfusão de sangue.
Ela sabia da existência de Tom, por isso correu a sua procura.
Deviam ser umas cinco da manhã, o Sol iria nascer dali a nada.
Ela carregou o alto corpo de Bill, junto ao seu, mesmo expondo a sua natureza.
Se alguém a visse, possivelmente ela não o conseguiria ajudar, pois o povo da Terra iria rapta-la no mínimo para estudos.
Já sem forças, consegue avistar a casa e chama por Tom.
- Tom, Tom..ajuda-me.
Tom que perdera quase a esperança de ver o seu irmão, após uma vasta procura, levanta-se da cama num sobressalto.
- Que se passa amor – Diz Letícia, ao seu lado.
Alguém me chama, o meu irmão, está perto eu sinto.
Tom corre para a porta e fica surpreso com o que vê.
Uma criatura ferida, semelhante a uma mulher humana, mas de pele cinza quase translúcida e um Robot, apoiado na mesma.
- Tu de novo!! Que fizeste ao meu irmão.
- Calma eu posso explicar.. – Diz Kaija com voz baixa.
- Explicar o que, Onde ele está?? Diz-me – Tom estava descontrolado.
Tom.. Olha.. – Diz Letícia surgindo envolta num roupão.
O robot faz um esforço e tira o capacete.
Billlll.. –Tom corre para junto do irmão.
Tu vais paga-las ele está ferido, o que lhe fizeste, não te vai safar desta. – Diz Tom transportando o corpo do irmão para dentro da casa.
- Calma, eu explico depois, ele precisa de ti, perdeu demasiado sangue. – Diz Kaija.
- Eu vou leva-lo para o hospital ele não pode estar assim. – Diz Tom passando a mão no rosto do irmão.
Não, não podes faze-lo, ele precisa do fato metálico, sem ele vai morrer em segundos, ele precisa do teu sangue e eu sei como ajuda-lo.
Tom faz o que ela te pede – Diz Letícia calmamente pois os nervos de Tom eram evidentes.



Capitulo XV – Sangue

No quarto de Bill, puseram duas camas, uma ao lado da outra, com ambos deitados.

O que é que me vais fazer – Diz Tom ao observa-la.
Vou retirar estes tubos do fato do Bill e inseri-los no teu corpo será doloroso e estarás que estar calmo durante o processo, se não o fizeres será prejudicial.
Tom deita-se e fixa o tecto, pensa para si mesmo que Bill não hesitaria, nem um segundo em seu lugar. Fechou os olhos e momentos da sua infância, surgiam agora vagueando pela sua mente.
Kaija aproximou-se e pegou-lhe no braço – Vou ter que te cortar Tom, ele precisa de ti.
Tom vira o rosto na direcção contraria fixando agora a parede do quarto, Letícia em passos lentos, senta-se na cama e dá-lhe graciosamente a mão, envolvendo os seus frágeis dedos nas trabalhadas mãos de Tom.
Kaija inicia a transfusão de sangue, Tom ficava fraco a cada minuto que passava, mas todos sabiam que ele faria tudo o que era necessário para salvar o irmão, nem que para isso tivesse que dar a própria vida.
Durante a transfusão Tom ia ficando cada vez mais franco, e os cortes de Bill iam sendo sarados a lazer por Kaija.
O processo era doloroso para ambos e infelizmente Tom sofreu mais cortes do que o esperado.
Letícia estava sempre a seu lado, passando a mão suavemente pelo seu rosto.
Tom adormecia devido a fraqueza e a transfusão finalmente estava completa.
Se tudo corresse como o esperado dali a dias estariam bem.
Letícia desceu até a sala e telefonou para Georg e Gustav, precisava deles e sabia que Tom e Bill iam querer os seus amigos de todas as horas naquele momento difícil.
Após o telefonema os rapazes nem meia hora demoram.


Os rapazes deram um Toque para o telemóvel de Letícia, estavam lá em baixo perto da porta e ela foi envolta no roupão receber estes.
- Letícia que se passa? – Diz Gustav com um ar preocupado.
- Calma, apenas vos peço isso, irei explicar tudo.
Com voz calma e tolerância, ela explicou todo sobre Bill, Kaija e a transfusão que os rapazes estavam a passar.
Após o choque inicial e estranheza, eles viram que era por um bem maior e que Kaija precisava de ajuda.
Durante a conversa, Letícia desmaia e é carregada até ao quarto de Tom, por Georg, eles pensaram que o que acontecera se deve ao débil estado da saúde da mesma, e pelas emoções causadas nessa noite.
Depois Kaija pede ajuda, precisava de vários aparelhos informáticos e de resgatar a nave, Gustav e Georg prontamente resolveram ajudar e assim começaram a arquitectar o plano.

1 comentário:

  1. nina emocionei espero que eles vão ficam bem estou ansiosa para proximo capitulo beijos e força ai

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